INSÔNIA

O paraíso é o sono quando não sonho
O sono sem sonho é real, talvez como a morte
Talvez deitada e para sempre, exposta ao nada, descanse
O corpo entrega-se ao vazio do ser, a inexistência confirmada no escuro
Não me sei, nem quero sê-lo, nem carta, nem alforria
Que bom nada ser a cada novo dia.